quinta-feira, 26 de julho de 2012

                                   

O Prof. Dr. Oscar Dalfovo, participou nos dias 20 a 24/07/2012 na Conferencia Internacional - IADIS – Multi em Ciências da Computação e Sistemas de Informação – Lisboa – Portugal.
Apresentou os trabalhos: "DESENVOLVIMENTO DA FERRAMENTA DE ENSINO EM DATA WAREHOUSE APLICADO NA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO DE NEGÓCIOS" e "ESTUDO DO u-commerce integradas com gestão do conhecimento nas agroindústrias do Paraná/BRASIL"

Autores envolvidos nos artigos publicados:
Joana Simon - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Prof. Rion Brattig Correia - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Prof. Luiz Henrique da Silva - Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Prof. Michael Samir Dalfovo - Universidade Regional de Blumenau (FURB) / Universidade Vale do Itajaí (UINIVALI)
Prof. Edson Luiz da Silva - Universidade Regional de Blumenau (FURB)

DESENVOLVIMENTO DA FERRAMENTA DE ENSINO EM DATA WAREHOUSE APLICADO NA DISCIPLINA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO DE NEGÓCIOS
Resumo
Com a informatização das empresas surge, a necessidade crescente de ferramentas de análise e interpretação de dados dos sistemas de informação. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma ferramenta de ensino em que foi aplicada a técnica de cubo de decisão, com o intuito de promover o contato dos acadêmicos da disciplina de Tecnologia da Informação na Gestão de Negócios (TIGN) do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Regional de Blumenau/SC- Brasil, com tal tecnologia. A mesma possibilita a unificação de dados, o povoamento de tabelas e a visualização dos dados através do cubo de decisão, de forma gráfica ou textual, facilitando a utilização das informações armazenadas. A metodologia utilizada baseou o seu desenvolvimento em ambiente web, através da linguagem de programação C Sharp (C#) e das tecnologias Asp.Net, SQLServer e Dundas OLAP Services. Como resultado, após a teoria ser apresentada em sala de aula, a partir do uso da ferramenta de ensino em Data Warehouse, os acadêmicos de TIGN demonstraram maior facilidade na assimilação do conteúdo. A ferramenta proporcionou também que os alunos notassem a importância de haver instrumentos de auxílio na interpretação de dados para a gestão de uma empresa.


 
ESTUDO DO u-commerce integradas com gestão do conhecimento nas agroindústrias do Paraná/BRASIL
Resumo
O objetivo deste trabalho, consistiu em identificar como as agroindústrias do Oeste do Estado do Paraná/Brasil, utilizam, as possibilidades e vantagens do uso de novas tecnologias e o u-commerce, integradas com a gestão do conhecimento de forma a desenvolver e fomentar a atratividade de seus produtos e serviços, bem como consolidar a imagem da organização perante a sociedade. Para o alcance do referido objetivo, desenvolveram-se os seguintes objetivos específicos: a) caracterizar a estrutura do u-commerce integrando tecnologia da informação com o marketing nas agroindústrias; b) identificar as ações e gestão do conhecimento, no uso do u-commerceintegrando tecnologia da informação com estrutura do marketing utilizado pelas agroindústrias; c) delinear o uso de novas tecnologias da informação junto aos seus clientes; d) identificar possibilidades da exploração de estratégias de marketing unificando o uso do u-commercejunto aos seus clientes. O universo da pesquisa foi composto por 56 (cinqüenta e seis) agroindústrias divididas em 22 (vinte e dois) municípios. Na pesquisa utilizou-se o os métodos quantitativo e qualitativo, pesquisa exploratória e descritiva. A pesquisa permitiu constatar que as agroindústrias do Oeste do Paraná/Brasil, não utilizam ou não conhecem o conceito de u-commerce, como sendo um diferencial no que tange relacionamento com o cliente e suporte para a estrutura de marketing, integrado com gestão do conhecimento. As mesmas utilizam a TI, para otimização e disseminação das informações, constatou-se ainda a existência de paradigmas que impedem a compreensão e abordagem de novas tendências gerenciais no que tange o embasamento para tomada de decisão.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

 
Faculdades se blindam contra plágio
As universidades cariocas estão se equipando para reagir a um problema típico da era virtual: o plágio em trabalhos de alunos. Copiar trechos de artigos publicados na web em tarefas da faculdade virou hábito em tempos de internet. Mas não demorou muito até instituições de ensino constituírem defesa contra a cultura do "ctrl C+ ctrl V".
A PUC-Rio, por exemplo, contratou um programa de computador estrangeiro para identificar plágios, mesmo expediente adotado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Quando o texto de um aluno é submetido ao software, o programa alerta sobre eventuais trechos copiados.

Já a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) criou um departamento para lidar com episódios de plágio, e a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou uma cartilha sobre como lidar com o assunto. A maioria dos professores das diversas instituições já recorre ao Google ao suspeitar de plágio num trabalho. A intolerância é quase uma constante quando a fraude é confirmada, mas alguns especialistas acham que uma campanha de educação surtiria mais efeito do que medidas repressoras. Para eles, muitos estudantes não têm noção da gravidade do plágio. A proliferação do problema seria uma influência da internet, onde os direitos autorais são volta e meia questionados.

Professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Cláudia Versiani conta que já se deparou com várias tentativas de fraude. Quando flagra uma cópia no trabalho de um aluno seu, a regra dela é sempre a mesma: dar zero.

"Já peguei casos absurdos. Uma vez, num trabalho com tema de política, um aluno copiou um artigo todo da internet. Só que o texto era antigo e citava o Fernando Henrique como presidente, quando Lula já estava no Planalto. Ele não teve nem o trabalho de alterar isso. A universidade é um momento precioso de aprendizado. As pessoas pagam caro, gastam seu tempo e jogam tudo no lixo. É um instinto suicida", avalia Cláudia.

Programa - No site da PUC-Rio, um informe do vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergman, propõe-se a discutir "o plágio e o direito de autor no universo acadêmico", justamente, devido à "multiplicação, de forma alarmante" da prática. Além disso, a universidade já faz uso regular do software holandês "Ephorus" (professor, em grego). A ferramenta funciona verificando "coincidências", comparando os trabalhos submetidos com um banco de dados de milhares de teses e sites da internet arquivados.

"O programa serve para evitar qualquer chance de cópia em produções acadêmicas. Está à disposição dos professores. A reprodução de trabalhos alheios é considerada uma falta gravíssima, que deve ser punida", afirma Bergman.

A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) utiliza o programa americano "Safeassing" para identificar fraudes. Quando um trabalho é submetido ao software, ele produz um relatório informando a porcentagem do que foi copiado da internet. A partir dos números, o professor faz a avaliação final se considera ou não aquilo uma fraude.

Devido à grande quantidade de casos de plágio, a Uerj criou o Departamento de Inovação, só para lidar com o problema, que é abundante no universo da graduação, mas também existe na pós-graduação. "Orientamos os professores sobre como agir, mas cada um tem autonomia para aplicar penalidades. Certa vez participei de uma banca e, quando li a tese do aluno, percebi que era pura cópia da internet. Não aceitei", diz a professora Marinilza Bruno de Carvalho, diretora do Departamento de Inovação da Uerj.

Na UFRJ, não há orientação oficial, mas os professores assumem para si a tarefa de identificar fraudes recorrendo a sites de busca. Quando o plágio é identificado, a nota zero sai, quase sempre, automaticamente. Já a Universidade Federal Fluminense (UFF) lançou, em 2010, uma cartilha sobre o plágio acadêmico.

"Tenho a impressão de que, às vezes, a garotada não percebe a gravidade do plágio. Copia por praticidade mesmo. Falta diálogo. Por isso, nosso trabalho tem um caráter mais preventivo. O estudante tem que entender que plágio é crime", comenta o professor Guilherme Nery, um dos autores do livreto da UFF.

A psicopedagoga Andreia Calçada, especialista em neuropsicologia pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub), também acha que o tratamento do plágio precisa ser mais pedagógico que punitivo. Ela acredita que é preciso reformular o ensino e os métodos de avaliação.

"A internet está aí, não tem como fugir. Mas, com toda essa tecnologia, os professores continuam nos mesmos moldes de décadas atrás. Por isso, acho que não se pode culpar só os alunos. Precisamos pensar que é uma falta de motivação que propicia todo esse copia e cola", avalia.
(O Globo)


Saiba mais sobre plágio:

http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf